Entrevista com o diretor do filme Nosso Lar

Entrevista com o diretor do filme Nosso Lar


Reprodução - Créditos no final.


Seu rosto ainda é desconhecido pelo público, mas seu talento já é reconhecido mundialmente. Wagner de Assis é um dos responsáveis pelo mega sucesso que o filme Nosso Lar fez em 35 países. Uma de suas próximas produções será sobre a vida e a obra de Allan Kardec, o codificador do Espiritismo. O filme está em fase final de financiamento. A meta é filmar ainda este ano para lançar Kardec nas telas de cinema em 2017.

O longa será baseado na obra do jornalista carioca Marcel Souto Maior. Muitos veículos de comunicação têm publicado como certo que o ator Tony Ramos teria sido convidado e aceito interpretar o papel de Allan Kardec. Em entrevista exclusiva aColuna Cultura Pop e Etc., o diretor Wagner de Assis nega que o papel de Kardec esteja fechado e ainda conta detalhes da produção.

Confira a entrevista:

Wagner, em que estágio de produção está o filme sobre a vida de Allan Kardec?

Wagner de Assis: A cinebiografia do Allan Kardec está em fase final de financiamento. A nossa expectativa é de começar a filme ainda neste ano. O roteiro, que se baseia no livro de Marcel Souto maior sim, é assinado por mim e pelo LG Bayão. E eu também vou dirigir.

Muitos importantes veículos de comunicação publicaram que o ator Tony Ramos foi convidado para interpretar Allan Kardec nos cinemas. Você desmentiu esta informação em seu perfil no Facebook, correto?

Wagner de Assis: Sim, exatamente como disse lá: ainda não temos elenco confirmado, nem o papel do Kardec. Assim que tivermos datas para filmar poderemos, então, definir o elenco.

Você pode nos contar mais detalhes sobre o filme?

Wagner de Assis: O filme é uma produção da Conspiração Filmes e co-produção da Cinética filmes. A Sony Pictures é co-produtora e distribuidora. O que eu posso adiantar é que teremos filmagens em Paris. Nossa meta inicial é lançar em 2017. Mas, antes de tudo, temos que começar a filmar e conseguir driblar todas as dificuldades inerentes ao financiamento de um projeto como esses. Ainda mais agora com a situação econômica tão ruim…

Você é o diretor e o roteirista de Nosso Lar. Como foi a experiência de produzir um filme de tanto sucesso?

Wagner de Assis: Nosso lar é um daqueles projetos que serão sempre maiores do que aqueles que o fizeram. Ainda hoje recebo notícias e respostas do público que vê o filme em praticamente todos os continentes. São mais de 35 países onde ele foi exibido e mais de 40 milhões de pessoas no Brasil (somando todas as janelas de exibição). Foi um projeto ousado, mas que tinha uma grande história e isso é sempre determinante em cinema. Para mim, foi e continua sendo uma honra e alegria enormes ver a história do Doutor André ser mais difundida ainda junto com o livro no qual o filme se baseou.


É difícil produzir filmes com temática espírita no Brasil?

Wagner de Assis: Temos todas as dificuldades inerentes a uma super produção. Não queríamos contar uma história espírita, com esse tipo de adjetivo para o gênero dela. Nossa intenção sempre foi contar uma história para todas as pessoas, com temas universais, e isso permeou todo o trabalho, desde o roteiro às filmagens. Acredito que, como espírita, minhas escolhas e atitudes já são suficientes para compartilhar coisas nas quais acredito.

Quando e como você se tornou espírita?

Wagner de Assis: Sou espírita desde que nasci. Mas estudei em escola católica. E gosto de Yogananda e Cabala. Enfim, o Espiritismo é a melhor ferramenta para entendermos o que imagino que seja a nossa maior fronteira a ser desbravada: o espírito, a imortalidade, as dimensões onde há vida, etc.

Qual a mensagem que você deseja passar com o filme sobre Allan Kardec?

Wagner de Assis: Difícil pensar numa mensagem apenas. Já há muito Kardec merecia uma história na grande tela. Vamos contar um pouco de sua vida, e espero que o filme possa alcançar quem conhece a vida dele e também quem não conhece. Certamente esses irão se surpreender e os primeiros irão sintonizar com um homem extraordinário e cujo trabalho é um legado pra humanidade. Mas, antes de tudo, mesmo, quero contar uma boa história, porque é isso que faz um bom filme.

Você está trabalhando em outro filme agora. Conte um pouco sobre ele.

Wagner de Assis: Ah, estou em pós produção do longa A Menina Índigo, com os atores Murilo Rosa e Fernanda Machado, além de menina Letícia Braga estrelando. Minha expectativa é lançar nesse ano ainda! O roteiro é meu também. Fala sobre essa nova geração que está nascendo e com a qual temos que aprender muito.

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